Pesquisa da Robert Half apontou que as mulheres estão mais dispostas a negociar o salário do que os homens. De acordo com o levantamento, 66% dos diretores de RH do Brasil, as mulheres apresentam maior disposição que os homens em negociar o pacote de remuneração durante o processo seletivo e/ou em conversas posteriores sobre análise de desempenho ou promoção.
"Os dados evidenciam que, pelo menos no Brasil, a corriqueira discussão sobre equiparação salarial entre gêneros não se trata de comodismo feminino", explica Lucas Nogueira, gerente de divisão da Robert Half.
"Em geral as mulheres conduzem as negociações com mais cautela e paciência, mas sem deixar de lado a firmeza em seus objetivos. Elas analisam com mais cuidado as possibilidades, os desdobramentos e as repercussões das situações", completa Nogueira.
Na média mundial, 48% dos executivos entrevistados ressaltaram o empenho das mulheres na busca por melhores recompensas financeiras. Na listagem geral, as brasileiras aparecem em terceiro lugar, atrás de profissionais da Nova Zelândia e da Austrália..
O índice mais baixo relacionado à busca das mulheres por negociar pacotes de remuneração está nos Emirados Árabes. Apenas 29% dos entrevistados do país indicaram que “elas” são mais empenhadas que “eles” durantes as negociações.
Veja a lista completa:
1) Nova Zelândia (73%)
2) Austrália (67%)
3) Brasil (66%)
4) Chile (65%)
5) Reino Unido (50%)
6) Suíça (49%)
7) França (46%)
8) Alemanha (45%)
9) Holanda (44%)
10) Bélgica (34%)
11) Áustria (33%)
12) Emirados Árabes (29%)
A pesquisa global foi realizada em novembro e 2014, considerando a percepção de 1.675 gestores de 12 países.
Fonte: G1, 06 de abril de 2015.