Profissionais que possuem plano de carreira podem ter uma vida profissional mais feliz do que os que não têm, segundo pesquisa da consultoria ETALENT em parceria com a Catho. De acordo com o levantamento, 55% das pessoas que possuem um plano de carreira se sentem felizes ou muito felizes com sua vidas profissionais.

Somente 33% dos que não tem planejamento de carreira se declararam profissionalmente felizes. Por outro lado, 38% dos entrevistados que não possuem um plano de carreira se declaram pouco ou nada felizes com sua vida profissional. Este nível de insatisfação cai para 23% entre aqueles que contam com um plano de carreira estruturado.

"Planejar-se para conquistar um objetivo é um ótimo combustível para a motivação que precisamos em prol de alcançá-lo", afirma Jorge Matos, presidente da ETALENT. Segundo ele, o planejamento de carreira traz, além da satisgação com o trabalho, uma forma positiva e estimulante de enxergar o caminho profissional.

De acordo com Luís Testa, diretor de marketing da Catho Empresas, as ações de retenção de talentos devem ser prioritárias dentro das companhias. "O profissional, tanto empregado quanto desempregado, quer se sentir seguro com seu futuro e poder planejar melhor seus próximos passos. Sai na frente a empresa que oferece um plano de carreira bem definido ao profissional."

Idade
O estudo também apontou que a felicidade na vida profissional aumenta de acordo com a idade. Enquanto 46% dos profissionais de até 35 anos se declaram felizes ou muito felizes com sua carreira, o índice sobre para 51% entre os brasileiros que têm acima de 35 anos. Quando analisamos apenas os profissionais que afirmam possuir um plano de carreira, 52% dos entrevistados de até 35 anos se declaram felizes contra 60% acima de 35 anos.

Outra constatação da pesquisa é um maior índice de felicidade na vida profissional entre os homens (51%) do que entre as mulheres (44%).

"Uma coisa que não podemos deixar de lado, antes de tudo, é o autoconhecimento. O Indivíduo que não sabe sobre si, onde está não saberá para onde ir", ressalta Matos. Segundo ele, não adianta gastar energia, tempo e investimento em uma trajetória sem saber se aquilo que foi determinado está de acordo com as habilidades

O estudo foi realizado com base em 5.294 respostas obtidas por meio de questionário online entre os dias 6 e 13 de março de 2015.

Fonte: G1, 26 de maio de 2015.