O curitibano é o que mais passa as horas de trabalho em pé. Segundo pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, 16% dos profissionais da Capital do Paraná afirma passar a maior parte do dia em pé. É o maior índice entre as 12 capitais e 54 municípios que participaram da pesquisa. A média da pesquisa ficou em 10%.

No outro extremo, 50% dos trabalhadores em Curitiba dizem que passam a maior parte do tempo sentados. Neste quesito, Brasília tem o maior índice, com 66%, e a média ficou em 56%. A amostra teve 3.059 brasileiros ouvidos pelo Conecta-i, braço online do Ibope.

Entre 12 capitais do país, Brasília se destaca como a que tem o maior percentual de trabalhadores com jornada superior a 10 horas. São 13% contra a média nacional de 7%. Em Curitiba o índice ficou em 5%.

Os gaúchos, por sua vez, são os campeões em jornadas médias de 8 a 10 horas de expediente (43%, contra 36% no país). Curitiba tem percentual de 38% neste item. Em Salvador, 47% afirmam permanecer de 6 a 8 horas por dia em seus empregos, frente a 41% na média nacional, e de 42% em Curitiba.

E 16% dos profissionais capixabas assumem uma jornada de até 6 horas diárias de trabalho, diante de 11% da estatística no país e de 8% na capital do Paraná.

Das pessoas que participaram da pesquisa, 53% eram homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém — e outras 54 cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista.

Rápida

CLT

Do grupo pesquisado pelo Conecta-i, braço online do Ibope, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia.

Maioria não estimula atividades físicas

O incentivo à prática de exercícios físicos ainda é uma realidade distante na maioria das companhias que atuam no Brasil. Dados da segunda edição da pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, realizada pela Alelo, empresa brasileira líder no setor de cartões-benefício, indicam que apenas 35% dos mais de 3 mil entrevistados disseram que suas empregadoras possuem iniciativa de apoio e estímulo à prática de atividades físicas.

Dentre os profissionais que já recebem incentivo de suas empresas, 20% deles apontam que as companhias oferecem a ginástica laboral e 10% contam que as empresas organizam ou patrocinam campeonatos de esportes coletivos. Já os grupos de corrida e caminhada estão à disposição de 9% dos trabalhadores ouvidos e 6% dispõem de massagens rápidas no ambiente de trabalho.

Já 62% das empresas de Curitiba não incentiva atividade física no local de trabalho, responderam os trabalhadores curitibanos que participaram da pesquisa. Quando incentiva, as atividades mais citadas são ginastica laboral (25%) e campeonatos esportivos (12%).
O levantamento identificou que 72% dos entrevistados mudariam os costumes à mesa para se sentirem mais saudáveis. Além disso, 42% destas pessoas afirmaram que estão diminuindo o consumo de gordura.

Biomédicos

12%

foi o aumento do salário de biomédicos no Brasil em 2015, revelam dados da Catho, site de empregos líder no país. Atualmente, o salário médio dos biomédicos no Brasil é de R$ 2.222,18, um crescimento de 12% em relação à remuneração do ano anterior, quando a média era R$ 1.975,87. O dado é baseado na Pesquisa Salarial da Catho. Segundo informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), também houve um crescimento da ordem de 19% nas admissões de biomédicos no ano de 2015. Foram registradas 2.400 contratações ante as 2.014 admissões do ano anterior.

Fonte: Bem Paraná, 24 de novembro de 2015.