No Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, celebrado neste 21 de março, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) reflete sobre os desafios da igualdade racial para um futuro melhor.
Segundo a pesquisa “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, publicada em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de representarem mais da metade da força de trabalho (53,8%), pretos e pardos ocupam apenas 29,5% dos cargos gerenciais. Além disso, a taxa de desemprego para pretos também é mais alta, tendo chegado a 16,5%, enquanto para brancos foi de 11,3%.
“Estrutural, a desigualdade racial no país é inegável e resisti pela fragilidade das políticas públicas de enfrentamento. A ampliação da representatividade deve ser uma meta social. É preciso, de fato, garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades. Temos que lutar por um país menos indiferente. Chegaremos lá ”, enfatizou a secretária nacional e estadual de Promoção de Igualdade Racial e Gênero, Cátia Laurindo (Nega Show).
Por que 21 de março?!
O Dia Internacional Contra a Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em referência ao Massacre de Sharpeville.
Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em Joanesburgo, na África do Sul. A lei obrigava os negros a andarem com identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.
Tropas militares do Apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.
RACISMO É CRIME!
Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial – NCST
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