Bom desemprenho da economia brasileira nos dois primeiros trimestres levou a todo-poderosa entidade a rever suas previsões para o País

 

 

O FMI (Fundo Monetário Internacional) – que chegou a especular até um risco de recessão no Brasil sob o governo Lula – já se rendeu aos fatos. O bom desemprenho da economia brasileira nos dois primeiros trimestres levou a todo-poderosa entidade a rever suas previsões para o País.

Já neste primeiro ano de novo governo, o FMI projeta que o Brasil vai ultrapassar Canadá e Itália, subindo da 11ª para nona colocação no ranking dos maiores PIBs (Produtos Internos Brutos) do Planeta. Nos cálculos do Fundo Monetário, o PIB brasileiro chegará a US$ 2,13 trilhões em 2023.

Para 2026, último ano de mandato de Lula, a estimativa é que o PIB do País vá a US$ 2,476 trilhões, o que tornaria o Brasil, segundo o FMI, a oitava maior economia. Embora seja apenas um índice entre tantos outros indicadores econômicos, o “tamanho” do País na economia global representa, inquestionavelmente, um avanço do País após os quatro anos do governo de destruição de Jair Bolsonaro (PL).

“Há críticas possíveis às métricas de cálculo do PIB, mas ainda é uma referência”, declarou ao site Metrópoles a economista Carla Beni, professora de MBA da FGV (Fundação Getúlio Vargas). “O fato de o PIB do Brasil avançar no ranking não deixa de ser uma notícia positiva. É uma sinalização importante.”

A reportagem do Metrópoles lembra que outros órgãos também revisaram as projeções sobre a economia brasileira em 2023. É o caso da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), que elevou as previsões de crescimento do PIB nacional de 0,9% (no começo do ano) para 3,3%.

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) – que apostava numa alta de 1,7% da economia brasileira – projeta, agora, 3,2%. No Banco Mundial, a estimativa passou de 1,2% para 2,6%. O Relatório Focus, do Banco Central, baseado em estimativas do mercado financeiro, vislumbra um crescimento de 2,89% em 2023.

“Este é um ano em que o mercado financeiro terá de fazer um exercício de mea-culpa. A maioria dos analistas dizia que o crescimento do PIB seria menor do que 1%”, conclui Carla Beni.